No dia 18 deste mês de junho, perdemos um grande nome da língua portuguesa: José Saramago.
Ele sofria de leucemia e morreu aos 87 anos, de múltipla falência nos orgãos em sua casa, Lanzarote, Espanha.
Ateu, fez muitas críticas à igreja. Abordou a história portuguesa, questionou a política e a democracia. Saramago, além de exímio escritor, foi também um incansável militante.
Todas essas características estão explicitadas em sua obra, marco de nossa cultura: o único Nobel da língua portuguesa.
Em 2008, teve seu livro "Ensaio sobre a cegueira" adaptado ao cinema por Fernando Meirelles. Sucesso que pôde acompanhar e emocionar.
Saramago deixa sua contribuição como o maior escritor português contemporâneo, e levará seu nome ao lado de escritores como Camões e Fernando Pessoa.
Sem dúvidas todos sentem sua perda, mas também uma imensa gratidão à sua obra contestadora, e que será eternamente uma amostra de um profundo sentimento à língua portuguesa.