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sábado, 21 de agosto de 2010

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Bond, James Bond : Parte II



                                           Roger Moore nos tempos de  James Bond


Sean Connery era o sarcástico, Roger Moore o bem humorado. O inglês Roger Moore nasceu em 1927 na Inglaterra e antes de ser ator, foi cartunista e modelo. Seu primeiro papel de destaque foi na série dos anos 50, ”Maverick” (com James Garner no papel titulo). Em 1962 foi convidado para o papel de James Bond, não aceitou por causa do contrato para fazer Simon Templar, o personagem principal da série de sucesso “O Santo” (que anos mais tarde teria sua versão para o cinema com Val Kilmer no papel de Simon Templar). Após onze anos de espera, Moore teve a difícil missão de substituir Sean Connery, que havia voltado para a série após uma oferta financeira irrecusável e por conta do fracasso de George Lazenby no papel de 007. Por mais de uma vez, os produtores pediram para Moore emagrecer e cortar o cabelo e ele fez isso. Estreou em 1973 em “Com 007 Viva E Deixe Morrer” (Live And Let Die ,ING), mostrando a sua competência e concretizando que Connery não deixou saudades. Após o primeiro filme, estrelou mais seis na pele de James Bond. O último é 007 Na Mira Dos Assassinos (A View To A Kill ,1985 ,ING/EUA).


James Bond e uma conquista em 007 Na Mira Dos Assassinos

Em 007 Na Mira Dos Assassinos, Roger Moore não tem mais o preparo físico de outrora e nem tanto apetite sexual, pois estamos em tempos de AIDS. Apesar de uma plástica mal feita em seu rosto, não deixa de ser charmoso e prova por que é aclamado até hoje, por muita gente, como o grande James Bond de todos os tempos.

No filme, 007 (Roger Moore) está na Sibéria e descobre no corpo do agente assassinado 003 um microcircuito. Após uma fuga surfando na neve, com direito a "California Girls" dos Beach Boys, James Bond descobre que o chip é uma tecnologia inglesa imune a explosões nucleares, ou seja, indestrutível. O grande suspeito de passar essa tecnologia aos russos é o industrial alemão Max Zorin (feito brilhantemente por Christopher Walken, em papel que seria de David Bowie). Mas Bond vê que além de Zorin ter passado a tecnologia para o inimigo, ele é uma experiência genética de um cientista nazista capturado pelos russos e tem como plano, simular um terremoto em São Francisco, inundando o Vale Do Silício (o grande cartel da informática no planeta) e se transformando no único produtor de microchips no mundo. 007 tentará impedir, mas para isso terá que passar por May Day (a cantora jamaicana Grace Jones,em papel andrógeno e sensual) fiel escudeira de Zorin e receberá ajuda de Stacey Sutton (Tanya Roberts uma das panteras do seriado televisivo) filha de um empresário traído por Max.


Com ar de filme Hitchcockiano, 007 Na Mira dos Assassinos, tem perseguições antológicas na Torre Eiffel e na Golden Gate (famosa ponte de São Francisco), conta também com dois vilões de peso que roubam o filme, Christopher Walken (foto), premiado com o Oscar de Ator Coadjuvante por “O Franco-Atirador” (The Deer Hunter, EUA, 1978) e Grace Jones (foto), figura conhecida nos tempos das discotecas. Possui uma canção-tema que marcou época “A View To A Kill” composta por John Barry (autor da trilha sonora) e pelo grupo Duran Duran, a primeira música de um filme de James Bond a estar no topo das paradas de sucesso. Dirigido pelo entusiasta da ação John Glen, com roteiro de Richard Maibaum e Michael G. Wilson (produtor-executivo), o filme marca o fim da era de ouro de James Bond, pois além da despedida de Roger Moore do papel, temos também o adeus de Lois Maxwell à eterna Miss Moneypenny, a secretária do MI6, apaixonada por Bond. Na época, o futuro da série era incerto, nos créditos nem chega a ser anunciado qual seria a próxima produção de 007 (algo que acontecia desde "O Satânico Dr.No" ,o primeiro filme do personagem), mas em 1987 o ator do País de Gales, Timothy Dalton, assume o papel e faz o filme "007 Marcado Para Morte" (The Living Daylights,ING), mas isso é outra história.

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